Novas taxas dos EUA podem ser usadas para atrair investimentos para o Paraguai, os vice -ministros afirmam

ASUNCION, AGÊNCIA IP.- A nova dinâmica comercial, após a reestruturação das tarifas recíprocas implementadas pelos Estados Unidos, pode ser usada por meio de uma nova estratégia de atração de investimentos, orientada a países com taxas mais altas que podem estar interessadas em mudar parte de sua matriz produtiva para territórios como o Paraguai, de acordo com vice -ministros da indústria e comércio.
O vice -ministro de Comércio e Serviços, Rodrigo Maluff, disse que o Paraguai está acostumado ao tipo de medidas comerciais anunciadas recentemente pelos Estados Unidos e que a afetação (10%) é gerenciável.
Ele falou que o país deve considerar essa situação uma oportunidade de convidar outros países a pousar com seus investimentos.
Ele mencionou que, dando uma olhada rápida nos cenários, no setor de carne não deve alterar nada a curto prazo, uma vez que as matrizes produtivas desse setor não são imediatas e que levará entre 18 e 24 meses em que os produtores americanos decidem se é viável ou não investir para aumentar a produção.
Nesse sentido, ele acrescentou que o Paraguai deve demonstrar que pode produzir mais, aproveitar o espaço da cota que tem com os EUA e promover que o industrial americano e outros países investem no país, produzam daqui e enviam seus produtos para o mundo.
Ele argumentou que, do Ministério da Indústria e Comércio, eles estão trabalhando para analisar os impactos, setor por setor e produto por produto, manuseio e gerenciamento da situação comercial atual.
Estratégia de atração
Enquanto isso, o vice -ministro da indústria, Marco Riquelme, explicou que os setores com grande capacidade de exportação não terão a intenção de fechar suas operações, mas procurarão países que tenham um equilíbrio comercial e relações positivas com os Estados Unidos, como é o caso do nosso país. Isso permitiria que as empresas paraguaias diversificassem seus mercados e minimizassem o impacto de novas tarifas. “Nossa estratégia deve estar atraindo investimentos com foco nos benefícios oferecidos pelo Paraguai, como seu trabalho jovem, vantagens tributárias e energia acessível”, disse o vice -ministro.