Paraguai

Avanço médico histórico: Eles realizam com sucesso a primeira cirurgia cerebral fetal no Hospital Clínica

ASUNCION, AGÊNCIA IP.- Pela primeira vez no Paraguai, uma equipe médica do hospital da clínica realizou com sucesso uma cirurgia cerebral intra -uterina a um feto de quase sete meses de gestação.

O procedimento, liderado pelo Dr. Miguel Ruoti Cosp, marca um marco na medicina nacional e regional, ao lidar com uma grave malformação congênita que ameaçava o desenvolvimento neurológico do bebê.

O chefe que o presidente do Gynec -obstetricia, Dr. Miguel Ruotti, relatou que a intervenção cirúrgica foi realizada em um feto de seis meses e meio, dentro da barriga da mãe, para corrigir um defeito que ela já tinha no momento da concepção.

Esta cirurgia ajudará a ter melhores perspectivas de vida para o futuro recém -nascido, e a cirurgia foi realizada pré -nativa e não pós -nativa, que é uma grande vantagem que tem esse tipo de intervenção, disse ele.

Ele enfatizou que é a primeira vez que esse tipo de cirurgias é realizado, o que tem muito pouca experiência no nível regional da América Latina, porque a patologia é rara e, portanto, a experiência é baixa.

Ele mencionou que esse tipo de cirurgia está sendo realizado por um curto período de tempo e é liderado pelo Brasil, seguido pela Nicarágua, México e, posteriormente, paraguai com sua primeira intervenção e, portanto, orgulhosa de fazê -lo no nível regional e não apenas no nível do país, disse ele.

Ele mencionou que essa patologia é chamada encefalocele occipital, que é uma hérnia que implica a produção de um tecido por um certo buraco. Ele disse que o tecido neste caso é cerebral e o buraco é dado pela falta de fechamento do crânio de feto, por sua vez contido por uma pele, que entra em vigor de uma bolsa na parte de trás da cabeça, um pouco acima do pescoço, como uma bola.

A correção consiste no fechamento desse buraco, com o reforço da pele para que o conteúdo do crânio não continue saindo por esse buraco. Ele acrescentou que é melhor fazer isso antes e não pós -natal, porque melhora o crescimento da cabeça da cabeça.

Ele explicou que no cérebro também existe o líquido cerebral espinhal que circula através de diferentes dutos e com uma anomalia, pode ocorrer hidrocefalia.

Ele apontou que, pré -natal, 7 em 10 terão menos hidrocefalia e, em terceiro lugar, a esfera neurológica ou cognitiva do recém -nascido melhora, que será avaliada quando ele for para a escola, que inclui linguagem, pensamento, raciocínio, memória, entendimento e atenção, entre outros parâmetros neurológicos.

Por esses motivos, esse tipo de cirurgias é defendida, sabendo que a ciência indica que há uma melhoria em fazê -lo anteriormente e não após o nascimento. Com esta cirurgia fetal, aponta -se que a criança pode levar uma vida normal, disse o Dr. Miguel Ruotti.

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