Representante do MEF exposto em El Salvador sobre taxonomia verde em gastos públicos

ASUNCION, AGÊNCIA IP.- O Diretor Geral de Orçamento do Ministério da Economia e Finanças, Jorge Paredes, participou do Painel de Sessão III: Taxonomia Verde em Gastos Públicos. O evento realizado em El Salvador reuniu especialistas da região para analisar como a taxonomia verde pode orientar a alocação de recursos públicos em direção a investimentos sustentáveis.
Durante seu discurso, o representante do Ministério da Economia e Finanças abordou os desafios da homologação da taxonomia verde e da experiência do Paraguai compartilhou em sua implementação.
Ele enfatizou que esse processo não deveria ser imposto, mas para construir de maneira participativa, envolvendo o setor público e privado. Nesse sentido, ele disse que “no Paraguai trabalhamos com mais de 40 instituições e conseguimos integrar o setor privado ao processo. Um investimento sustentável deve ser aplicado no setor público e privado”, acrescentou.
Ele enfatizou que a taxonomia verde não é apenas uma ferramenta metodológica, mas um mecanismo estratégico de posicionamento internacional. Como exemplo, ele mencionou que o Paraguai conseguiu acessar o clima de financiamento da oferta para a recuperação do Lago Ypacaraí, graças à aplicação dessa abordagem. Ele explicou que uma das lições aprendidas é a importância de ter uma governança clara, com uma distribuição precisa das tarefas e o monitoramento através dos principais atores para garantir sua implementação.
Em relação à aplicação da taxonomia, ele explicou que o investimento atual e público foi coberto. Ele também compartilhou a experiência do Paraguai e o desafio de coordenar as duas áreas. Ele explicou que um dos principais problemas na identificação dos gastos climáticos foi a falta de dados estruturados, o que impedia a quantidade de gastos públicos em questões ambientais para precisão.
Ele enfatizou isso antes de não termos clareza sobre a quantidade de gastos públicos ambientais representados. No entanto, através da incorporação progressiva do nosso classificador de orçamento e da implementação de novas medidas, conseguimos quantificá -lo, determinando que é equivalente a aproximadamente 2% do orçamento público, disse ele.
Ele também destacou a importância de uma abordagem integral que levou o Paraguai a trabalhar de maneira coordenada com a Diretoria de Investimento Público em geral. Nesse sentido, ele disse que eles entendem que a taxonomia verde não pode ser abordada isoladamente; Nem permanece no campo orçamentário, requer informações completas e articuladas para se traduzir em uma ferramenta de política pública.
O evento fez Daniela Torres, especialista fiscal da IDB, que apresentou a aplicação da taxonomia verde em gastos públicos.
Eles também participaram do Painel Presbot de José Rijo, Diretor Geral de Orçamento e Vice -Ministro do Orçamento, Contabilidade e Contratos da República Dominicana; Lynette Bispham-Taylor, Barbados e Icanda Cummingsborg Analista de orçamento, chefe do orçamento do Surinam, responsável pela reflexão final. A sessão foi moderada por Zoila Llempén, especialista fiscal do Inter -American Development Bank.