Os laboratórios de TIC projetam para promover habilidades tecnológicas nas escolas

Com o compromisso de gerar habilidades em questões tecnológicas e preparar os jovens para o campo trabalhista competitivo, o Ministério das Tecnologias de Informação e Comunicação (MITIC) enfrenta um projeto que visa permitir laboratórios de TIC em 240 escolas do setor público. Entre os critérios de elegibilidade, é mencionado que a instituição deve não ter tecnologia e ter a maior quantidade de inscrição, a fim de maximizar o impacto na sociedade.
“Laboratórios de TIC no ensino médio”, um projeto foi chamado da Diretoria Geral de Inclusão Digital e TIC na educação, que busca promover habilidades tecnológicas em jovens de 15 a 18 anos, de instituições públicas do país.
Margarita Rojas, diretora geral, em entrevista ao programa de TV Paraguai, deu detalhes sobre isso, mencionando que a inclusão digital não consiste apenas em fornecer acesso a ferramentas tecnológicas, mas também gerar habilidades para aproveitar ao máximo a tecnologia.
Nesse contexto, ele comentou que eles estão trabalhando na iniciativa que deve ser implementada no segundo semestre deste ano, consistindo em permitir laboratórios de TIC em 240 escolas públicas, em várias partes do país. Ele acrescentou que a visão é desenvolver habilidades tecnológicas, de modo que os alunos do culmino de lata secundária – sem maiores dificuldades – inseridos no campo do trabalho, geram empreendimentos ou continuam com seus estudos superiores.
Como os principais critérios de elegibilidade, a MITIC estabeleceu que as instituições educacionais a serem beneficiadas devem ter o maior número de registrados em sua localidade e, ao mesmo tempo, faltando tecnologia. “A condição é que a escola precisa nos dar um espaço que vamos nos preparar e não precisa ter tecnologia”, disse ele.
O plano piloto começará com 40 laboratórios e os 200 restantes seguirão. No primeiro semestre, eles serão implementados em 100 escolas, principalmente na área urbana e em menor quantidade nas áreas rurais; Já para o segundo semestre, está planejado priorizar as áreas rurais.
“É importante observar que não estamos indo para as escolas técnicas, vamos às escolas que não são técnicas porque é aí que está o fracasso, nosso objetivo é gerar essas habilidades de TIC que os cidadãos devem ter”, disse ele.
Neste projeto, a Mitic trabalha em colaboração com o Ministério da Educação e Ciência (MEC) e exigirá o apoio do setor privado local. “Seria bom se no distrito onde o projeto chegar, o setor privado a partir daí fosse inserido neste programa e isso leva os problemas reais a serem resolvidos à tabela de laboratório. Que a partir daí os jovens começam a desenvolver suas habilidades”.
O diretor comentou que, além dos computadores, os laboratórios terão equipamentos a vapor, de sensores, placas programáveis, impressoras 3D, entre outras. Da mesma forma, essa inteligência artificial será um dos pilares com os quais o programa funcionará. Ele acrescentou que eles aguardam minimamente resultados em 3 anos de aplicação do programa.
O diretor concluiu expressar que o grande desafio será a construção do ecossistema tecnológico e aprimorar a vida dos jovens, além da tecnologia.