Foz tem queda histórica da dengue e chega ao período crítico em posição segura

A Prefeitura de Foz do Iguaçu, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, registra em 2025 um dos cenários mais positivos dos últimos anos no combate à dengue e outras arboviroses. Entre janeiro e 22 de setembro, o município somou 7.443 notificações e 943 casos confirmados da doença, sem registro de óbitos. No mesmo período, a chikungunya teve apenas 59 confirmações entre 260 notificações, também sem mortes.
A melhora é expressiva diante de epidemias recentes. Em 2023, Foz viveu o maior surto da história, com mais de 50 mil notificações, 26 mil casos confirmados e 22 óbitos, além de mais de mil registros de chikungunya.
Outro dado que reforça o cenário favorável é a queda nas denúncias da população. No 2º quadrimestre deste ano, foram 173 registros, contra 249 em 2024, redução de 30%. O recuo acompanha a diminuição de notificações, que caíram de 9.735 para 3.057 no mesmo intervalo.
A presença ativa das equipes de saúde nos bairros tem sido decisiva. Entre maio e agosto, os Agentes de Combate às Endemias realizaram mais de 50 mil vistorias, e eliminaram 23.301 potenciais criadouros.
“Mesmo em um cenário controlado, o monitoramento continua rigoroso, especialmente com a chegada do período sazonal das arboviroses neste mês de outubro. As condições climáticas exigem atenção redobrada”, afirmou Carmensita Gaievski, diretora de Vigilância em Saúde.
Segundo Renata Defante Lopes, coordenadora da Vigilância Ambiental, a queda nas denúncias também reflete a eficiência do trabalho em campo. “Muitos criadouros são eliminados antes de se tornarem focos do mosquito, protegendo a a população, o que fortalece a confiança no trabalho da secretaria”, destaca.
Com a chegada de outubro, quando calor e chuvas favorecem a proliferação do Aedes aegypti, a Prefeitura reforça as orientações de prevenção, como eliminação de água parada, uso de repelentes, instalação de telas em portas e janelas e vacinação para a faixa etária indicada no SUS.