Vestuário têxtil e autopeças, setores maquiladores que mais geram empregos no Paraguai

Assunção, Agência IP.- O setor de confecções e têxteis encabeça a lista dos que mais empregam nas indústrias maquiladoras no Paraguai, seguido de perto pelas autopeças. Entre eles, representam 50% dos empregos gerados pela maquila no país.
Segundo o último relatório do setor, 6.779 pessoas trabalham nas indústrias de vestuário e têxteis que operam sob o regime maquila no Paraguai. Em autopeças, estão cadastrados 6.689 empregos.
Outras indústrias que operam no Paraguai sob o regime maquila e que geram um grande número de empregos são os plásticos e sua manufatura, onde trabalham cerca de 2.136 pessoas.
No total, segundo o relatório de Julho, cerca de 26.909 pessoas trabalham nas indústrias maquiladoras, 56% delas homens e 44% mulheres.
Tanto a geração de empregos como o valor das exportações produzidas pela maquila têm evoluído positivamente há vários anos. No final de 2023, a incidência das indústrias maquiladoras atingiu seu ponto mais alto nas exportações de manufaturados paraguaios.
Segundo relatório do setor, dos 7% registrados em 2003, a incidência da maquila nas exportações de origem industrial do Paraguai atingiu 68% no final de 2023.
Até agora neste ano, as maquiladoras exportaram 618 milhões de dólares, o que representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Somente no mês de julho, o crescimento das exportações aumentou 18% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os principais itens exportados pelas indústrias maquiladoras são autopeças, seguidos por vestuário, produtos alimentícios, alumínio e plásticos.
Em relação aos destinos, o Brasil é o principal país receptor desses embarques, absorvendo 63% das exportações, seguido pela Argentina (10%), Holanda (5%) e Estados Unidos (5%). Nos últimos 12 meses, as empresas maquiladoras contribuíram para a abertura de 14 novos mercados.
Quanto à localização das indústrias maquiladoras no território paraguaio, 75% delas estão localizadas em dois departamentos: Central (28%) e Alto Paraná (47%). Amambay (7%) e Assunção (8%) são outras cidades que abrigam essas indústrias.