Permanecem perspectivas favoráveis para o encerramento do atual exercício social
Assunção, Agência IP.- Com um défice fiscal acumulado de Janeiro a Outubro de 1,3% do Produto Interno Bruto, mantêm-se as perspectivas favoráveis de fechar 2024 com um resultado fiscal em linha com o projectado no Orçamento Geral da Nação (PGN) para o corrente ano fiscal. .
De acordo com o relatório da Situação Financeira (Situfin) da Administração Central, apresentado esta manhã pelo gerente de Economia, Felipe González Soley, e pelo diretor-geral de Política Macro-Fiscal, Rolando Sapriza, o déficit fiscal acumulado de janeiro a outubro atingiu 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a perspectiva é que, ao final do ano, o déficit seja de 2,6%.
O relatório indica que a receita total foi de G. 42,2 bilhões em outubro de 2024, apresentando um crescimento de 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado (G. 35,9 bilhões). O diretor Sapriza destacou a boa dinâmica do resultado, explicada principalmente pelas receitas tributárias que apresentaram aumento de 20,9% no período estudado.
Do lado dos gastos, em outubro de 2024 totalizou G. 41,7 bilhões, representando um aumento de 13,8% em relação aos G. 36,6 bilhões registrados de janeiro a outubro de 2023, em grande parte explicado por um maior gasto com medicamentos, devido ao pagamento de juros da dívida pública e pelo aumento dos salários em sectores estratégicos como a educação, a saúde e as forças públicas.
“No gasto total, continua mantida a priorização da área de saúde, que registra um crescimento de 34,7%; educação (9%), promoção e ação social (10,5%), outros serviços sociais (26,8%) e serviço da dívida (28%). Destaco também os demais componentes que se referem à administração governamental, que têm queda de 4% e outros setores 0,6% a partir de outubro de 2024”, detalhou.
No que diz respeito ao investimento público, continua a sua dinâmica conforme planeado para 2024. Os dados anualizados indicam que o investimento público foi de G. 8,1 biliões no final de Outubro de 2024.