Paraguai

Passeio de Esculturas do Refúgio Biológico Mbaracayú é declarado de interesse turístico

Assunção, Agência IP.- Pela Resolução nº 136-24 da Câmara Municipal da cidade de Saltos del Guairá, o Passeio de Esculturas do Refúgio Biológico Mbaracayú foi declarado “De Interesse Turístico” com o objetivo de promover o turismo na capital do departamento de Canindeyú. Este recinto ecológico é administrado binacionalmente pela Itaipu.

O referido atrativo inclui grandes estruturas artísticas de ferro, criadas pelo artista Raúl Ortigoza, da cidade de Ypacaraí (Cordilheira), que representam diferentes espécies de animais silvestres que estão preservados na Mata Atlântica do Alto Paraná (BAAPA) e que fazem parte de os Objetos de Conservação (OC) estabelecidos no Plano de Manejo 2024-2028 da unidade de conservação da Entidade.

Entre as esculturas distribuídas no recinto ecológico estão o tatu, o gua’a kanindé (que dá nome ao décimo quarto departamento), com 4 metros de largura e 3 metros de altura; o cervo-do-pantanal (espécie encontrada apenas no Refúgio Mbaracayú) com 7 metros de altura; e o mbói jagua, com 8 metros de comprimento.

A proposta de declaração foi submetida à apreciação na reunião do Conselho Municipal de 2 de outubro, tendo sido aprovada por unanimidade pelos membros do órgão legislativo.

O documento também estabelece o reconhecimento do escultor Raúl Ortigoza pela sua contribuição cultural e artística ao departamento de Canindeyú através das obras expostas no Abrigo Biológico.

A implementação do projeto “Paseo de las Esculturas” foi materializada através da Superintendência de Gestão Ambiental e da Assessoria de Turismo de Itaipu.

“Essa declaração da Câmara Municipal de Saltos del Guairá é muito importante; por um lado, em reconhecimento ao esforço da Binacional realizado no Refúgio Mbaracayú, bem como uma ferramenta de divulgação deste novo atrativo que agora está disponível nesta área protegida”, disse Carlos Flores, gerente da Divisão de Áreas Protegidas de Itaipú.

“A caminhada de esculturas procura unir arte e natureza, além de promover entre os visitantes uma mensagem sobre a conservação da biodiversidade e destacar as espécies características da região”, acrescentou.

As esculturas foram realizadas com materiais apreendidos por guardas florestais ao longo de 15 anos de trabalho em áreas protegidas, no âmbito do programa de Proteção e Vigilância. Esta iniciativa contou também com o apoio permanente dos colaboradores da Divisão Binacional de Áreas Protegidas.

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