Mpox: Saúde confirma que Paraguai segue sem casos, mas com vigilância ativa

Assunção, Agência IP.- O Ministério da Saúde Pública informa que até o momento a região não apresenta casos da nova variante do clado da varíola dos macacos. Contudo, no Paraguai continuam a vigilância e o diagnóstico diferencial em relação ao risco de internação. Aconselha ainda que caso apareçam erupções cutâneas na pele, nos órgãos genitais ou outros sintomas, deve procurar imediatamente aconselhamento médico.
A chefe da Vigilância em Saúde, Dra. Andrea Ojeda, destacou que os casos de varíola dos macacos identificados no Estado do Paraná, Brasil, não correspondem ao clado I do vírus que circula na Região Africana e para o qual se encontra uma Emergência de Saúde Pública de Preocupação Internacional (PHEIC).
Enquanto isso, o caso identificado em Foz de Iguaçu ocorreu no mês de agosto, portanto não se trata de um caso novo do vírus. Ojeda esclareceu que tudo o que é registado no país vizinho pertence ao clado anterior (clado IIb), também detectado em território nacional, entre os anos de 2022 e 2023.
O relatório atualizado da Vigilância Sanitária indica que até o momento neste ano foram notificadas 42 notificações de suspeita de Mpox no país, das quais 4 correspondem ao observado na última semana epidemiológica (SE) 41, provenientes de Ñeembucú, que também foram internados como suspeitas de outras doenças exantemáticas, e destaca que, até o momento, 38 suspeitas foram descartadas pelo laboratório.
No momento, nenhum caso confirmado de varíola dos macacos foi identificado no Paraguai em 2024.
Características da varíola dos macacos
A varíola dos macacos produz erupções cutâneas (semelhantes a espinhas ou bolhas), como outras doenças, por isso é fundamental procurar consulta médica precoce para avaliação e diagnóstico oportuno, e assim prevenir a propagação da doença.
Qualquer pessoa que tenha contato físico ou íntimo com alguém que apresente sintomas ou erupções cutâneas causadas pela varíola dos macacos corre o risco de contraí-la, por isso é recomendável levar em consideração essas recomendações, como evitar contato próximo, incluindo contato sexual com pessoas com varíola dos macacos ou que são suspeitos de terem a doença.
Ele afirma ainda que beijar e abraçar uma pessoa que tem o vírus também transmite a doença. É recomendado lavar as mãos frequentemente com água e sabão, além de não compartilhar utensílios, copos, mate ou tereré, diz a pasta da saúde.