MEC e universidades apontam diagnóstico para melhorar e ampliar oferta no Ensino Superior
Assunção, Agência IP.- O Ministério da Educação e Ciências e os reitores que compõem a Associação de Universidades Públicas do Paraguai, promovem um diagnóstico que visa determinar a capacidade educacional instalada em cada departamento, com dados reais, no âmbito do Projeto “Fortalecimento e inovação da Regional Centros Educacionais do Paraguai”. O objetivo é alcançar a excelência educacional em todos os níveis, principalmente na área do Ensino Superior.
Esta é a principal resolução aprovada na reunião presidida pelo chefe da pasta educacional, Luis Fernando Ramírez, acompanhado pelo vice-ministro do Ensino Superior, Federico Mora, com reitores que compõem a Associação de Universidades Públicas do Paraguai (AUPP) e dos quais participou
As autoridades concordaram em realizar a concepção do referido projecto, o mais tardar nos meses de fevereiro ou março de 2025, antes da sua apresentação ao Presidente da República, Santiago Peña.
O ministro da pasta da educação, Luis Fernando Ramírez, expressou que é preciso fazer uma enorme mudança na oferta educacional vinculada aos Institutos de Formação de Professores (IFD) e aos Centros Regionais de Educação, que são locais muito estratégicos, muito grandes, muito fortes , com muitos alunos, mas hoje têm muitas dificuldades porque foram crescendo, desenvolvendo e adquirindo dimensões e dinâmicas que hoje estão divididas em diferentes áreas e não sabemos muito bem que orientação deveriam ter. Ele sustentou que isso é marcado pelos testes e avaliações que acabam de ser realizados com os professores, onde 30% foram aprovados.
Expressou a necessidade de gerir um modelo diferente de Formação de Professores, onde uma das questões que deve ser estabelecida é que esse professor possa continuar a formação e possa atingir o bacharelado, o mestrado e o doutorado, e que possa ter uma linha, um percurso, rumo à especialização instâncias.
Sublinhou que devem ter um diagnóstico muito mais adequado, porque agora o que há são suposições ou pequenas interpretações baseadas na realidade, onde o problema pedagógico deve ser muito bem definido, acrescentou o ministro Ramírez.
Indicou que é preciso trabalhar também para que os últimos anos do Ensino Secundário, curso que os alunos devem frequentar depois de concluídos os estudos, com vista ao ingresso na universidade, possam ser ministrados neste nível, com apoio às escolas secundárias. as universidades que se beneficiarão com o aumento do número de alunos que frequentarão suas salas de aula.
Por seu lado, o Vice-Ministro do Ensino Superior, Federico Mora, sustentou que “deve ser revista a lógica de um mapeamento em que todos têm um papel dentro de um esquema geral de formação.
Ele explicou que seu objetivo é que as universidades se unam ao esforço do MEC na formação de professores e encontrem formas de fazê-lo.
Afirmou que os Centros Regionais de Educação que estão em 7 pontos estratégicos do país que têm entre 30.000 e 40.000 alunos, têm esse número, esse ADN, porque têm a formação de professores e os níveis que dão a possibilidade de impactar ou gerar pilotos para estes últimos anos das crianças e dizer o que acontece ou como isso impacta se fizermos esse currículo”, acrescentou.
Mora ressaltou que o desafio é unir forças para que a Formação de Professores possa melhorar. Ele disse que o Projeto Sala de Aula Pyahu mostrou parte de um caminho, a experiência de articulação, de poder reconhecer professores com seus estudos de formação e direcioná-los para um curso universitário, pegando ou acrescentando mais uma linha de formação, que deveria ser em específico áreas como matemática, ciências, química e física.
Ele enfatizou que existe a possibilidade de elevar o professor a um nível de licenciatura que abra outros caminhos como a pesquisa, a pós-graduação, entre outros. Além disso, traz você para dentro da conversa para fortalecer pontes, porque finalmente o aluno que sai do MEC chegará ao Ensino Superior.
O presidente da AUPP, Hermenegildo Cohene, especificou que é necessário um rebaixamento da linha do Presidente da República, com base no parecer do MEC e definindo as abordagens e fundamentos, porque temos todos os contactos necessários. Acrescentou que é necessária a formação de técnicos de nível médio e superior, onde vamos encontrar esta grande oportunidade de continuar a crescer como universidades e beneficiar o Sistema Educativo, acrescentou.