Mais de 2.000 bolsistas Becal que retornam contribuem em suas áreas de especialização
Assunção, Agência IP.- Mais de 2 mil bolsistas retornantes do programa nacional de bolsas de pós-graduação no exterior – Becal contribuem em suas áreas de especialização em nosso país, disse a coordenadora Fátima Franco. Nestes nove anos de implantação do programa, mais de 3 mil pessoas foram selecionadas para diferentes modalidades que incluem mestrado, doutorado, pós-doutorado, mobilidade de graduação e cursos de idiomas.
Becal possui uma política de retorno, na qual os bolsistas devem comprovar sua permanência no país e informar sua situação atual de emprego.
Segundo dados do programa, os bolsistas conseguem encontrar emprego na sua área de especialização em menos de seis meses. O coordenador destacou ainda que os bolsistas Becal são muito valorizados no mercado de trabalho, tanto no setor público como no privado.
Os bolsistas que retornaram ao país retornaram dos Estados Unidos, Chile, Reino Unido, Espanha, entre outros países. Atualmente, há um total de 670 bolsistas ativos cadastrados, estudando em diversas universidades do mundo.
Nesses anos, foram realizados mais de 128 atendimentos em diversas modalidades. As áreas prioritárias da Becal centram-se na engenharia, ciências médicas, tecnologia, inovação e educação. Essa estratégia é produto de oficinas de identificação de demanda, realizadas com os setores público e privado.
Além disso, o coordenador do Becal mencionou que colaboram estreitamente com a associação de ex-alunos do programa, conhecida como AsoBecal. Este espaço permite não só a troca de experiências, mas também ajuda a identificar potenciais interessados no programa.
O programa Becal é gerido pelo Ministério da Economia e Finanças (MEF) e é financiado com recursos do Fundo de Excelência na Educação e Investigação (FEEI) desde 2015 e prolongar-se-á até 2030, com um investimento estimado em 98.805.703 dólares.
O programa de bolsas é dividido em duas etapas, em colaboração com o Ministério da Educação e Ciências (MEC), o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt) e o MEF. Da mesma forma, possui um comitê de coordenação estratégica, como órgão máximo, que reúne representantes do setor público, setor privado, setor empresarial, academia, pesquisa e organizações da sociedade civil.