Executivo aprova empréstimo chave para a construção do Gran Hospital del Norte
Assunção, Agência IP.- O Presidente da República, Santiago Peña, promulgou a Lei nº 7.403 que autoriza o empréstimo de até US$ 60 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para financiar a construção do Gran Hospital del Norte, em San Estanislao, San Pedro, com capacidade para atender cerca de 90 mil pessoas, incluindo não só o departamento, mas também arredores,
A iniciativa, que será executada pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações em conjunto com o Ministério da Saúde Pública e Assistência Social, marca um progresso significativo na melhoria dos serviços de saúde na Região Leste.
Dos fundos atribuídos, uma parte será destinada à construção de infra-estruturas hospitalares de acordo com as normas actuais, enquanto o restante permitirá dotar o estabelecimento de tecnologia de ponta.
O próximo passo será lançar os editais de licitação para contratação das empresas que ficarão responsáveis pela construção e fiscalização das obras.
O Ministério das Obras Públicas ficará responsável por estes processos nos próximos meses; enquanto o Ministério da Saúde Pública será responsável pela aquisição e alienação dos equipamentos e mobiliário, com o objetivo de garantir o pleno funcionamento do hospital após a conclusão da construção.
Capacidade e serviços do novo hospital
Este hospital irá também reforçar os serviços secundários e terciários no norte do país.
Seu projeto contempla 189 leitos, com áreas de internação e terapia intensiva, além de consultórios para atendimento ambulatorial, pronto-socorros diferenciados, serviços especializados como diálise, além de Salas de Parto, Blocos Cirúrgicos, entre outros.
Terá também espaços complementares para acolher familiares e grávidas, através do planeamento e construção de um Abrigo.
Alinhado aos critérios de sustentabilidade, o projeto incorporará tecnologia avançada, como sistemas de telemedicina e telediagnóstico, que facilitarão serviços como ultrassonografia, tomografia e eletrocardiograma. Além disso, o pessoal médico será treinado para garantir o uso eficiente desses recursos.
Impacto nas comunidades vulneráveis
A iniciativa procura colmatar lacunas no acesso à saúde, especialmente para comunidades vulneráveis.
Melhorará os serviços de saúde sexual e reprodutiva, cuidará de doenças crónicas e de gravidezes de alto risco e promoverá a inclusão de pessoas com deficiência. Também beneficiará as comunidades indígenas, alinhando-se com regulamentos que protegem os seus direitos, informa o Ministério das Obras Públicas.