Paraguai

Delegação da Corte Interamericana de Direitos Humanos valoriza o acesso às terras e aos serviços prestados pelo Estado à comunidade Yakye Axa

Assunção, Agência IP.- Durante sua visita à comunidade Yakye Axa, a delegação da Corte Interamericana de Direitos Humanos, chefiada pelo juiz Rodrigo Mudrovitsch, destacou o trabalho realizado pelo Estado paraguaio que permitiu às famílias ter terras alternativas, garantir serviços básicos e acesso caminho que não tinham anteriormente.

“Hoje podemos visitar a comunidade nas suas terras alternativas e não na beira da estrada onde permaneceram durante anos”, disse o vice-presidente do Tribunal do IHD, referindo-se a uma visita feita em 2017, quando o estado do Yakye As famílias Axa eram muito precárias.

“Em 2017, a situação não se alterou desde a emissão do acórdão, pois os seus membros continuaram a viver em condições muito precárias e perigosas numa pequena faixa de terreno público, à beira da estrada e não nas terras alternativas”, lembrou. Juiz Mudrovitsch.

Acrescentou que naquela ocasião só conseguiram percorrer o primeiro dos três troços de acesso aos terrenos alternativos, os primeiros treze quilómetros da estrada. «Hoje, pudemos percorrer toda a estrada de acesso aos terrenos alternativos e ver as condições da sua construção», frisou.

Mudrovitsch destacou que esta estrada de acesso é essencial, pois a sua construção condicionou a aceitação das terras alternativas pela comunidade Yakye Axa. O juiz afirmou ainda que, em relação às condições em que se encontra a comunidade, “observam-se algumas diferenças em relação à situação observada naquela ocasião”.

«O Estado paraguaio está envidando todos os esforços graças ao apoio interinstitucional. O Governo do Paraguai está empenhado em garantir que os benefícios não sejam estendidos apenas às comunidades pelas quais foi condenado, mas a todas as comunidades indígenas e a todo o povo paraguaio”, disse Juan Ramón Benegas, presidente do Instituto Indígena Paraguaio, ao mesmo tempo. evento de tempo.

O funcionário do Estado afirmou que há “avanços muito significativos” no cumprimento integral da decisão da CIDH e comprometeu o trabalho de todas as instituições com uma assistência integral. O objetivo da atual visita da CIDH é ouvir e verificar “com nossos próprios olhos” tanto as preocupações da comunidade como os esforços do Estado nos aspectos pendentes da implementação da decisão.

Esta visita permite-nos acompanhar a implementação destas medidas e comparar a realidade. Também nos permite identificar as circunstâncias que impedem o pleno cumprimento das medidas de reparação pendentes e estabelecer compromissos concretos para o pleno cumprimento, explicou o juiz Mudrovitsch.

A delegação da Corte Interamericana de Direitos Humanos concluirá na quinta-feira suas visitas às aldeias das comunidades indígenas. Amanhã, sexta-feira, prevê reunir-se com ministros do Supremo Tribunal de Justiça e com o Procurador-Geral da República, entre outros públicos, no âmbito da sua missão ao país que termina nesse dia.

Agência Paraguaia de Informação

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